Considerando que os conhecimentos básicos em primeiros socorros dos profissionais que atuam na Educação Infantil da Rede Municipal de Ensino de Redenção, na prevenção e atendimento à criança é de fundamental importância para os alunos, tanto no cuidado com os acidentes, quanto na prevenção de situações mais graves, a Secretaria Municipal de Educação Cultura e Lazer (SEMEC), em parceria com a Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida Fesar/Afya, através da turma X do curso de Medicina, sob a coordenação do professor mestre Marcos Vinícius Ferreira dos Santos, realizou na segunda-feira (22), capacitação em primeiros socorros básicos em consonância com a Lei Lucas (Lei nº 13.722/2018).

O treinamento teve como objetivo capacitar os professores e funcionários para identificar e agir preventivamente em situações de emergência e urgência médicas até a chegada do resgate.

LEI LUCAS

A Lei Lucas, nome dado à Lei 13.722, de outubro de 2018, determinou que professores e funcionários de escolas de educação infantil e básica, públicas ou privadas e também de qualquer tipo de estabelecimento de recreação infantil tenham capacitação em primeiros socorros. O objetivo principal é garantir e aumentar a segurança de crianças e adolescentes no espaço escolar.

A criação da Lei Lucas aconteceu depois de um acidente envolvendo o menino Lucas Begalli, de 10 anos. No dia 27 de setembro de 2017, o menino estava em uma excursão escolar, em Campinas/SP, quando se engasgou com um alimento e acabou morrendo.

Nenhum dos professores que acompanhavam os alunos no passeio sabia técnicas de primeiros socorros.

Na parte prática, os profissionais com apoio de bonecos educativos desenvolvem as técnicas abordadas, principalmente a manobra de Heimlich utilizada em casos de emergência por asfixia, provocada por um pedaço de comida ou qualquer tipo de corpo estranho que fique entalado nas vias respiratórias, impedindo a pessoa de respirar.

O secretário de Educação, Cultura e Lazer de Redenção, Prof. Vanderly Moreira reforçou a necessidade de capacitação para que as equipes educacionais tenham e usem os protocolos capazes de salvar vidas. “Embora a formação em primeiros socorros ou a presença de um profissional da saúde não sejam obrigatórias nas escolas do nosso país, podemos encontrar em diversos documentos a importância e a relevância do conhecimento sobre as técnicas de primeiros socorros e prevenção de acidentes, por este motivo os profissionais destas instituições que cuidam de nossas crianças devem estar aptos a prestar um mínimo de atendimento a fim de assegurar e preservar a vida e a saúde dos alunos”, enfatizou o secretário.

Prefeitura de Redenção: Compromisso e transformação. (Ascom/Secretaria de Educação).